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terça-feira, 5 de julho de 2016

É possível amar e ser você mesmo?

O post de hoje era pra ter saído segunda, mas como eu ainda não dormi, consideremos assim...

Será que os casais, por serem em par, deixam de ter sua individualidade? 

Quero com isso chegar ao seguinte ponto, quando solteiro nos vemos fazendo uma porção de coisas sem nem ter a quem dar satisfação. Acostumamos a ir e vir, cada dia é uma verdadeira aventura, temos o mundo inteiro a conhecer. 

Percebo que, a medida que se conhece um novo alguém passamos a ter para quem dar satisfação, não que isso seja ruim, participamos mais da vida de outra pessoa e consequentemente dividimos a nossa. É essa a ideia, afinal, por que namoramos?

Será que tudo em definitivo devemos dividir?

A resposta para essa indagação é controversa, não são todos os casais que tem esse nível de liberdade, alguns assuntos são muito temerários, a exemplo, como seriam as questões que envolvam ciúmes? É permitido saber que seu par foi flertado no ambiente de trabalho ou mesmo na rua? É possível entender que o seu amor já cobiçou um transeunte com o olhar?

Em outra senda, segredos pessoais vividos em outros tempos podem ser assunto de um jantar à dois? Quão a sua cabeça está aberta e preparada para com confiança ouvir o seu amado falando de uma ex?

Seja como for, o conselho parece ser sempre para escondermos certas verdades, não por nada, simplesmente porque alguns assuntos magoam, a vida em casal é interessante, por mais que cada um traga a sua bagagem o viver tem e deve ser dali para a frente, uma nova história está sendo escrita e construída, o passado é passado. 

Muito embora, cada um é um universo dentro de si, as experiências vividas serviram de lição para alguma coisa, os erros só são válidos se pudermos com eles aprender alguma coisa, cada página de nossa vida é escrita também pelos erros cometidos, quem dirá pelos acertos. Saber um pouco mais sobre o seu "novo" amor é uma forma de interpretar e conhecer um pouco essa pessoa que agora faz parte da sua vida, é preciso parcimônia para compreender e não julgar, como dito, repito que os erros devem servir para ajudar nos acertos. 

Os amores tendem com o tempo a serem levados muito a sério, parece que começamos a querer tomar posse daquele coração como se ele fosse única e exclusivamente nosso, se pudéssemos deixaríamos o amor preso em uma gaiola para só em nossa presença poder ser solto, ao sair, novamente lá estaria... Isso não pode estar certo, como diz o ditado, se você ama verdadeiramente deixe ir, se voltar é amor.

Todos os casais precisam compreender que o medo de uma traição ou ser largado é demasiado triste, ninguém deve namorar ou casar se sentindo assim, existe um propósito em toda relação, algumas são por conveniência, mas prefiro acreditar que se duas pessoas estão juntas é porque querem. 

O cuidado deve residir na sinceridade, muitos amam por dois, relacionamentos assim são tristes, o equilíbrio é o segredo, casais que se amam por igual, mesmo que balance, mantém o equilíbrio e assim é bem mais fácil acreditar no amor. Relacionamentos saudáveis não abrem mão de cumplicidade, não tem espaço para ciúmes, traições, destemperanças e, incrivelmente, não tiram a individualidade um do outro, mesmo que os dois sejam um par.

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