Seja muito bem vindo!

Aqui você vai encontrar o ponto de vista do casal Rodrigo (segunda) e Lídia (quinta), ambos expõem suas visões sobre os relacionamentos.

Participe enviando seu "causo" que nós abordaremos aqui, e-mail para ajeitandoascoisas@gmail.com

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Existem perdas que só trazem ganhos...

Todo final de relacionamento revela uma verdade que as vezes custamos a entender...


      Quando se está em um relacionamento de fato existem altos e baixos, o começo revela tantas alegrias que nos prendemos, por vezes, às lembranças dos momentos bons e nessa toada tentamos superar os difíceis. É engraçado que as vezes nos habituamos à pessoas que normalmente não fariam o nosso tipo, mas foram momentos e momentos...

      Acontece que por mais que a gente insista em um relacionamento que só se complica, uma hora a água transborda o copo e a partir dai a balança começa a pender pro lado negativo. A paciência já não é tamanha, nos perguntamos se vale a pena, pesamos os prós e os contras, será que é amor, será que não é costume?

      Ninguém é feliz dentro de um relacionamento quando se tenta a todo custo mudar o jeito do outro ou acreditar nas promessas de mudanças, é complicado ser nós mesmos, quem dirá mudarmos o nosso jeito, convicções, crenças, etc...

      Toda mudança saudável vem de dentro de si mesmo e não por imposição alheia. A condição de se sentir obrigado a fazer algo nunca resulta em boa coisa. O querer anda lado a lado com a vontade, só assim daria certo.

      Resumindo o leriado, há perdas que só trazem ganhos, não se sinta aquele chiclete mascado e jogado fora só porque o seu relacionamento acabou, é mesmo difícil aceitar um término e mais difícil ainda ver o seu "bem querer" nos braços de outro alguém, mas é necessário seguir em frente. Quanto antes for possível caminhar por novos horizontes, mais fácil perceber que melhor sozinho do que mal acompanhado.

     Ninguém precisa de ninguém para ser feliz, estar feliz é condicionante que não depende de outrem, fazer alguém feliz só é possível se você tem essa felicidade para passar, de igual modo, você também receberá. 

     

 Volte a brilhar...

Obrigado por seguir este blog. Seu comentário é o feedback necessário.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Quem ama cuida?


Ele: Amor, tô aqui no hospital, sofri um acidente no trabalho e a Paula me trouxe. O médico disse que corro risco de perder a perna.

Ela: Quem é Paula?”


Ao contrário do que muitos pensam, ciumes não é coisa apenas de mulher. Existem vários tipos de ciúmes. Ciúmes dos amigos, dos animais de estimação, dos filhos, dos objetos, dos pais, entre outros. Então definiremos como pauta de hoje o ciúme entre casais.

Primeiramente, de acordo com os psicólogos Ayala Pines e Elliot Aronson, ciumes é “a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade”. Portanto, é o medo da provável ameaça de perda. É um sentimento natural à condição humana, quando sentidos na medida certa. Do contrário, torna-se devastador, patológico, extremamente outo-destrutível,e causador de muitos casos de separação. 

Diz o ditado “quem ama cuida!”, e não “quem ama é dono!”. As pessoas excessivamente ciumentas são, na maioria dos casos, tão possessivas que esquecem do essencial em um relacionamento, que seria cuidar do parceiro. Causa transtornos e discussões desnecessárias em cima de poucas palavras ou gestos que ele/ela fantasia na própria mente. Com o tempo, essa situação é prejudicial aos dois. Ao ciumento, que se martiriza pelo medo e o parceiro(a) que se sente preso(a) e irritado(a) por não poder ter uma vida normal.

Atualmente, ainda tem um agravante chamado “redes sociais”, que é causador de muitas frustrações e mal entendidos. Um simples clique é capaz de fomentar uma DR por meses. O problema é que muitas vezes vivemos uma vida de mentiras na rede e mostramos quem não somos na vida real, e por impulso, talvez, agimos de forma inconsequente. Como por exemplo, aquele comentário malicioso na foto da amiga de trabalho bonitona, manter pessoas de relacionamentos passados na lista de amigos, adicionar aquela vizinha “simpática”...entre outros. Não significa que devemos nos privar de fazer as coisas, mas é preciso ter no mínimo consciência do que se faz na internet e ter a sensibilidade de se colocar no lugar do outro. 

Existem inúmeras formas de se provocar e de sentir o ciúme. Quem provoca, provavelmente não te ama de verdade. E quem sente demais é possessivo, obsessivo. E quem “diz não sentir nada” é indiferente, então também não ama de verdade. Por isso o ciúme é um sentimento natural, mas deve ser na medida certa.

Dito isso, há de se pensar, o que se pode fazer para evitar esse ciclo vicioso do ciúme. Primeiramente, devemos refletir sobre nós mesmos. Quando se diz que devemos nos amar primeiro para depois amar outra pessoa, é a mais pura verdade. Estar bem consigo mesmo, evita, por exemplo, a insegurança que é o primeiro passo do ciúme obsessivo. Com a auto-estima elevada, somos capazes de observar o mundo diferente, com bons olhos, sem malícia e claro conseguimos levar a vida mais alegre. Consequentemente, tudo que está em sua volta alegra-se também, inclusive seu parceiro(a), então há pouco tempo para ocupar a mente com desconfianças e fantasias.

Quando inevitavelmente esses pensamentos perambularem na cabeça, devemos acionar as soluções racionais. Tentar entender as situações do cotidiano, como por exemplo, chegar mais tarde do trabalho, pois se fez necessário terminar uma atividade. Pensar que a bateria do celular acabou de verdade. Manter-se ocupado com alguma tarefa e deixar que essas fantasias não se fixem, são algumas soluções para não sentir-se inseguro, irritado ou chateado e descarregar de uma forma agressiva quando o parceiro der as caras novamente. Se ainda assim não conseguir, respire fundo e tente conversar amigavelmente a fim de expor as atitudes que te magoaram com o intuito de não acontecer novamente.

As pessoas muito ciumentas, tendem a sofrer com a sua baixa auto-estima e acabam se isolando do mundo, concentrando a totalidade de sua atenção à vida do parceiro. Portanto um opção para evitar o ciúmes exacerbado, é conversar com o um amigo, se abrir sobre o seu relacionamento e pedir um conselho. Geralmente quem está de fora da relação tem um olhar diferente e muitas vezes fazem-nos perceber o quão banal era a situação que gerou uma possível confusão.

Por ultimo, a confiança é essencial ao relacionamento. Confiando no parceiro alcança-se a paz e consequentemente mais tempo e atenção a relação em si. Confiando, sobra tempo para aproveitar mais os momentos juntos, para um passeio romântico, para planejar o futuro, aproximar-se um do outro e tornar-se cada vez mais apaixonante, e assim manter uma união saudável e gratificante para ambos.

#ficaadica

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Se não é amor, não sei o que é!

Existem momentos em nossas vidas em que nos deparamos com o destino e nos questionamos em relação a pessoa que nos relacionamos. Será que é amor de verdade? O amor não tem definição. Não tem receita. Não tem explicação. Simplesmente é! Então como saber? 

É certo que quando estamos namorando diz – se “Eu te amo”, até com uma certa sinceridade, talvez até por não conhecer o sentimento verdadeiro. O fato é que dizemos “eu te amo” muitas vezes sem ter a racionalidade do quão profundo é o significado do verbo amar.

Ao meu ver, amar consiste basicamente em querer bem um alguém. Assim como os grandes amigos querem os ver bem. No amor, diferente da amizade, há um cuidado especial, em todos os sentidos que a palavra 'cuidado' pode ter. Seja ao se colocar no lugar do outro antes de falar algo que possa magoar, seja o cuidado físico, o cuidado de se preocupar com o as variáveis que circulam no dia a dia, o cuidado de saber ouvir, o cuidado de um carinho.

Amar também é repeitar acima de tudo. As vezes o cotidiano ao longo dos anos, modifica a convivência criando naturalmente uma rotina, e em muitos casos o parceiro se transforma em amigo. Este não é o problema. O problema é não ter paciência para ouvir, ou de achar que pode dizer tudo de qualquer jeito, assim como se fala com um amigo qualquer. Há situações que só acontecem com um casal, e devem ser resolvidas como um casal. E o respeito é a base para um bom entendimento.

Além disso, amar é querer estar com aquele alguém. Obviamente ninguém é perfeito e ninguém é capaz de mudar ninguém. Quando é amor, as qualidades sobressaem os defeitos, e tornam-se ínfimos, quase imperceptíveis. Porém quando não aceitos os defeitos, é melhor parar por aí. Tentar mudar um alguém além de cansativo e estressante, é inútil. Pode até ter um efeito no início, logo, mais cedo ou mais tarde volta a ser como era antes. A essência nunca muda. Portanto, aceitar o outro é fundamental.

Diante deste cenário de aceitação ou não, considero importante ressaltar a necessidade da sinceridade no início do namoro. Na fase inicial, de conquista, cometemos erros gravíssimos que refletem no futuro do relacionamento. Criamos um personagem de nós mesmos, no intuito de agradar a outra pessoa. O ideal é que se mostre por completo quem realmente somos, em defeitos e qualidades.

Contudo, o amor só é identificado sentindo-o. Mesmo ao descrever isso, não é possível saber se é amor ou não. Por isso acredito que devemos nos entregar ao sentimento, vive-lo intensamente e fazer dar certo quando se está satisfeito com o parceiro. Atualmente, cada vez mais os casais se separam por motivos banais, por pura intolerância, falta de diálogo e ignorância. Tudo se dissolve rapidamente, tudo é descartado facilmente, inclusive as pessoas.

Viver o amor e colher tudo de bom que ele tem para oferecer é extremamente saudável e prazeroso, ultrapassa a barreira da insegurança, da baixa auto-estima, da solidão... Amar alguém nos dá vontade de viver, fazer planos, semear a alegria e a gratidão. Tudo faz mais sentido, tudo fica preenchido. Poder compartilhar os momentos bons e ruins com quem não nos julga, dividir os problemas, e principalmente fazer alguém feliz dá leveza à vida, mesmo diante de tantas coisas ruins que acontecem diariamente.

Então vamos AMAR!!!! Como já dizia Camões: 


É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Ser feminista ou machista, eis a questão!


Em meio a tantos “curtis”, o mundo de hoje é baseado nas informações  postadas nas rede sociais. Cada vez menos as pessoas conversam pessoalmente ou discutem algum assunto pessoalmente. É certo que as rede sociais aumentam e muito a capacidade de uma pessoa mostrar para mundo seus pensamentos, culturas e até informações de utilidade pública. Porém, há postagens e os famosos “textões” que a própria página não aceita discussões, e aquele texto vira “verdade absoluta” na rede.
Diante deste cenário de “monólogo pouco intelectual”, as pessoas tendem a viralizar a qualquer custo, assuntos muitas vezes polêmicos e com mais de uma vertente. Tudo bem, que cada um tem sua opinião formada, seja pela experiência de vida, ou simplesmente por acreditarem algo mesmo. Mas não consigo entender porque motivo as pessoas jogam na mídia, o que não acreditam, ou que não praticam no cotidiano. A famosa hipocrisia.
Vejo mulheres até bem resolvidas profissionalmente, socialmente espalhando para quem quiser ouvir que não sabe fritar um ovo. Como se isso fosse a coisa mais linda do mundo! Ok, você pode nunca se casar e não precisar cozinhar para o seu marido ou filhos, mas e você? Como fica? Vai comer miojo e sardinha pro resto da vida? Não acho muito saudável!
Há ainda aquelas que dizem ser incapazes de terem filhos. Como assim? Nós mulheres somos fisicamente adaptadas para gerar um ser e psicologicamente direcionada para amar e proteger uma criança. Entendo que existem mulheres que nasceram para trabalhar mesmo, ter uma vida corrida, talvez até por uma necessidade. Mas considero impossível e até desprezível, ouvir dizer:”tenho pavor de criança!” E isso não é ser machista. O dom de dar a vida deveria ser louvável, e não abominável. A vida deveria ser considerada um milagre diante de tantas adversidades que ocorrem durante a gravidez, o nascimento até o dia da morte.
Esse discurso de feminista hipócrita jé deu o que tinha que dar. Essa luta por direitos iguais, não existe, simplesmente porque não somos iguais aos homens e qual é o problema nisso? É até engraçado, pois muitas dessas que se dizem feministas faz cara de paisagem na hora de rachar a conta do restaurante, tem vergonha de andar com camisinha na bolsa, tem medo de envelhecer e ficar feia ou gorda... 
Penso que feministas eram aquelas mulheres que lutaram pelo direito de votar, pelo direito de usar calças, trabalhar e poder andar livremente nas ruas independente do horário. A ideia de “meu corpo, minhas regras” funciona somente no aspecto de que mulher nenhuma é obrigada a manter relações sexuais sem o seu consentimento. E não para hostilizar o corpo andando pelas suas sem roupa, ou se masturbar em público. Isso não é protesto! É exposição sem necessidade! Vergonhoso! Essas não me representam.
As vezes me pergunto sobre essas tais “regras” impostas por elas, será que existe algum item dizendo que é preciso fazer exame ginecológico anualmente, ou que dizer ao marido que está com dor de cabeça para recusar uma transa não é sincero, ou ainda que se masturbar com um crucifixo, além de desrespeitoso perante a religião pode acarretar em problemas de saúde do útero?
Ao meu ver ser machista é achar que a mulher deve ser espancada todo dia quando chega bêbado em casa, é ter preconceito com o modo de se vestir de algumas mulheres, achar que ela não pode sair de casa para trabalhar, ou ir a um bar com as amigas. E não querer uma casa organizada, ou um carinho antes de dormir ou poder sair com os amigos para ver um jogo tomando uma cervejinha. 
Entenda, não quero defender nenhumas das vertentes, seja ela machista ou feminista, apenas preconizo a distorção que as pessoas fazem para ganhar “likes” ou qualquer outro tipo de mídia em cima desses assuntos. Até porque é muito fácil defender o aborto, por exemplo, sem nunca antes ter passado por ele. É muito fácil defender a igualdade salarial sendo rica. E é muito fácil dizer que a vizinha está errada por ter optado ficar em casa cuidando dos filhos, quando se tem condições de manter uma babá. Não me considero nem machista e nem feminista acho que o importante é manter as relações com bom senso, identificando em cada um suas limitações e características.



Obrigado por seguir este blog. Seu comentário é o feedback necessário.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O tal do ego

Hoje tive a grata satisfação de verificar em minha caixa de e-mails um pedido de pessoa que leu o blog e precisou de ajuda, queria conselhos sobre o seu relacionamento e com isso despertou em mim a vontade de ajudar. E como farei isso? Repassando um pouco da minha experiência! É o que me motiva a voltar a tocar o blog novamente e por isso, voilá!



Precisamos alimentar o ego, verdade...


O problema de muitos homens pode estar diretamente relacionado com o tamanho de seu ego. É bem verdade que a premissa de que toda mulher se arruma para outra mulher está para todo homem quer ser superior a outro homem (leia-se, os ex dela)... e nessa confusão entre ser você mesmo e querer ser melhor que os ex dela faz com que você se embanane... 


... Vou explicar, 

As vezes buscamos tanto sentido para coisas sem sentido algum, quando o óbvio está tão estampado na cara que bastaria fazer uma soma de 2 + 2, algo que qualquer criança levaria com muito mais maestria que a a nossa complicação disso. 

Se a sua namorada está com você é sinal de que você é melhor que o ex-dela, ponto. Pode-se até questionar o fato de ele ter terminado o namoro e não ela, mas o fato é que ela aceitou namorar você e não esperar por ele. Isso por si só é a maior e melhor prova que se pode ter, não adianta conjecturar mais nada.

Todas as pessoas possuem alguma qualidade que despertou no outro o interesse em estar juntos, infelizmente tendemos a pensar superficialmente sobre isso, ao lembrarmos dos ex queremos saber se eles eram melhores em alguma coisa e no que exatamente eram... O nosso ego faz querer que compensemos algo que não temos, se somos mais bonitos, melhores sucedidos, interessantes... A dúvida sobre tudo isso nos leva a sermos o que não somos, existe uma clareza em decidir-se estar com alguém, naquele exato momento você é o que a pessoa quer. Guarde essa essência, mantenha sempre a mesma pessoa que foi quando do começo do namoro, mudar isso tende a mudar tudo.

Obrigado por seguir este blog. Seu comentário é o feedback essencial.