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Aqui você vai encontrar o ponto de vista do casal Rodrigo (segunda) e Lídia (quinta), ambos expõem suas visões sobre os relacionamentos.

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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

E quando deixamos de ouvir eu te amo?

E quando estou sozinho eu penso o tempo todo em quando irei te ver

Quando encontramos um alguém, normalmente essa pessoa se torna muito especial para nós. Principalmente quando estamos lidando com uma "metade da laranja", com uma pessoa que mesmo não sendo exatamente o nosso espelho (até porque isso não é obrigação de ser), mas combina tanto com a gente que chega sim a ser a nossa cara-metade.

Fazer planos, dividir os problemas, acostumar-se a alegrar-se sempre... É muito bom realmente ter um porto seguro, um ombro amigo, ter ajuda simplesmente. Dizer EU TE AMO passa a ser uma constante e começamos a esperar sempre ter um afago na chegada, uma palavra positiva para lidar com a vida, um abraço...

... E quando deixamos de ouvir a palavra que mais fomos acostumados a ouvir: Eu te amo!

Acontece que não estamos preparados de fato para tal. Nos acostumados a sempre ter o consolo do nosso amor, a só ouvir elogios e bem dizeres, não suportamos as vezes saber a verdade (que o mundo não é um conto de fadas), e chega a doer quando ouvimos da boca de onde normalmente sai muito EU TE AMO, algo como você errou, você não devia ter feito isso, você é assim ou assado e isso é péssimo, etc.

As vezes esquecemos de como devemos tratar a nossa cara-metade, em comparação, os amigos de verdade são aqueles que dizem o que precisamos ouvir, bem ou mal, e que mesmo que sejam duros ao proferir alguma palavra, entendemos que o fizeram para o nosso bem. É uma relação um tanto quanto diferente, as vezes esperamos vacilos por parte dos amigos, mas não esperamos que isso aconteça com quem dividimos os beijos mais sinceros. Há um tanto de injustiça nisso. Se o namoro serve como base para conhecermos o máximo que se puder de alguém, a planejar os sonhos, dividir a vida, também devemos ter a mesma complacência que damos aos amigos. Ponderamos tanto quando algo sai do esperado. Podemos até ficar chateados mas colocamos na balança todos os momentos vividos. 

Acho que devemos ter a consciência muito aberta para entender que os relacionamentos amorosos podem vez por outra magoar, as vezes até sem maldade, eu me refiro ao sentimento simples de se magoar por um gesto praticado ou por um dizer mal encaixado. Ninguém tem mesmo a obrigação de tão simplesmente nos encher de elogios. 

Em verdade e ao final, quem nos quer bem de verdade diz aquilo que precisa ser dito, aponta os erros, sugere melhoras e acima de tudo está ao nosso lado, não somente para apoiar o que quer que seja, mas para alertar, aconselhar, compartilhar as dores e delícias da vida à dois. 

Repiso, o dialogo é a melhor das fontes para se beber, e entender o outro é a chave para um bom relacionamento sempre! Se vez ou outra não vier um "eu te amo", saiba que o amor tem muitas outras formas de se expressar.

 
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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Vamos falar sobre violência doméstica?

No Brasil é comum ficarmos sabendo de casos de violência doméstica praticamente todos os dias. Muitas vezes próximos de nós. As mulheres ainda são muito vulneráveis, seja fisicamente, psicologicamente, financeiramente, e até hoje é causa de muitas mortes. O medo de denunciar e a falta do violentador, faz com que muitas ainda resistam por longos anos.

Mas hoje vamos falar de uma violência doméstica diferente. Aquela sofrida pelo homem. Não que seja mais importante e nem mais grave, mas sim porque pouco se discute sobre isso, inclusive, há quem diga que não existe. Mas sim, ela existe e talvez na mesma proporção que a sofrida pela mulher.

Desde os primórdios, o homem é o provedor da família, o sexo forte, aquele que sustenta a casa... Isso é quase uma obrigação a todo homem que nasce e desde muito pequeno é treinado a isso. Com a ascensão da mulher no mercado de trabalho, o homem divide as tarefas domésticas e as despesas da casa. Então o que antes era uma atividade predominantemente masculina, hoje é divida com a comunidade feminina. Para a sociedade isso é ótimo! Significa crescimento, desenvolvimento. Mas, como sempre há um lado ruim das coisas, e, há mulheres que se sentem no direito de diminuir seus companheiros por esse motivo.

É cada vez mais comum, vermos famílias em que o chefe é a mulher, com salário e status muito superiores que de seu esposo, e com isso uma "inversão de papéis". Conheço dois casos em que a mulher sai todos os dias para trabalhar e o homem fica em casa com as tarefas de casa e a criação dos filhos. Até aí tudo bem, o problema é que muitas delas fazem dessa maneira de viver um caos.

Assim como existem muitos homens que são opressores de suas mulheres só poque elas não trabalham fora, há também mulheres que fazem o mesmo com seus maridos. Oprimem, humilham e denigrem a imagem, na frente dos filhos, dos amigos, fazendo com eles se sintam incapazes e diminuídos. A opressão psicológica é também uma forma de violência doméstica e causam tantos danos a saúde quanto a física, se refletem em depressão, baixa auto estima, entre outros.

Além disso, há também a violência física.Sim! Há! O que eu pude ver pesquisando na internet sobre o assunto é que, hoje não existe um a lei específica que protege os homens. Encontrei alguns casos em que eles registraram via BO a violência sofrida. Um deles, procurou a justiça e esta determinou que ele não voltasse mais em casa, como medida protetiva. Nestes casos são usados a lei Maria da Penha, mas como uma exceção apenas.

Ou seja, para o homem se resguardar dessa situação, precisa entrar na justiça e enfrentar um processo, como se já não fosse muito difícil assumir tudo isso. Também com os homens, a vergonha de denunciar acontece. O machismo imposto por eles mesmos, faz com que se sintam ainda mais humilhados diante de uma denúncia como esta. Há quem diga que o melhor a se fazer é revidar a violência e se tornar um criminoso.

Enfim, ambas situações, são lamentáveis. As vezes inacreditáveis que ainda existam até hoje. E tudo isso por falta de amor. Amor ao próximo e amor próprio também. Quem ama de verdade, não machuca, não maltrata, não sente ciúmes obsessivo. O respeito deve estar sempre em primeiro lugar e isso deve ocorrer desde o primeiro dia, e em hipótese alguma deve - se esperar alguma mudança no futuro.


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