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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

E quando deixamos de ouvir eu te amo?

E quando estou sozinho eu penso o tempo todo em quando irei te ver

Quando encontramos um alguém, normalmente essa pessoa se torna muito especial para nós. Principalmente quando estamos lidando com uma "metade da laranja", com uma pessoa que mesmo não sendo exatamente o nosso espelho (até porque isso não é obrigação de ser), mas combina tanto com a gente que chega sim a ser a nossa cara-metade.

Fazer planos, dividir os problemas, acostumar-se a alegrar-se sempre... É muito bom realmente ter um porto seguro, um ombro amigo, ter ajuda simplesmente. Dizer EU TE AMO passa a ser uma constante e começamos a esperar sempre ter um afago na chegada, uma palavra positiva para lidar com a vida, um abraço...

... E quando deixamos de ouvir a palavra que mais fomos acostumados a ouvir: Eu te amo!

Acontece que não estamos preparados de fato para tal. Nos acostumados a sempre ter o consolo do nosso amor, a só ouvir elogios e bem dizeres, não suportamos as vezes saber a verdade (que o mundo não é um conto de fadas), e chega a doer quando ouvimos da boca de onde normalmente sai muito EU TE AMO, algo como você errou, você não devia ter feito isso, você é assim ou assado e isso é péssimo, etc.

As vezes esquecemos de como devemos tratar a nossa cara-metade, em comparação, os amigos de verdade são aqueles que dizem o que precisamos ouvir, bem ou mal, e que mesmo que sejam duros ao proferir alguma palavra, entendemos que o fizeram para o nosso bem. É uma relação um tanto quanto diferente, as vezes esperamos vacilos por parte dos amigos, mas não esperamos que isso aconteça com quem dividimos os beijos mais sinceros. Há um tanto de injustiça nisso. Se o namoro serve como base para conhecermos o máximo que se puder de alguém, a planejar os sonhos, dividir a vida, também devemos ter a mesma complacência que damos aos amigos. Ponderamos tanto quando algo sai do esperado. Podemos até ficar chateados mas colocamos na balança todos os momentos vividos. 

Acho que devemos ter a consciência muito aberta para entender que os relacionamentos amorosos podem vez por outra magoar, as vezes até sem maldade, eu me refiro ao sentimento simples de se magoar por um gesto praticado ou por um dizer mal encaixado. Ninguém tem mesmo a obrigação de tão simplesmente nos encher de elogios. 

Em verdade e ao final, quem nos quer bem de verdade diz aquilo que precisa ser dito, aponta os erros, sugere melhoras e acima de tudo está ao nosso lado, não somente para apoiar o que quer que seja, mas para alertar, aconselhar, compartilhar as dores e delícias da vida à dois. 

Repiso, o dialogo é a melhor das fontes para se beber, e entender o outro é a chave para um bom relacionamento sempre! Se vez ou outra não vier um "eu te amo", saiba que o amor tem muitas outras formas de se expressar.

 
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