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Aqui você vai encontrar o ponto de vista do casal Rodrigo (segunda) e Lídia (quinta), ambos expõem suas visões sobre os relacionamentos.

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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Mas e quando os corações exasperam-se?

"Mudaram as estações, nada mudou,
mais eu sei que alguma coisa aconteceu, tá tudo assim, tão diferente.
Se lembra? Quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre!
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba.
Mais nada vai conseguir mudar o que ficou, quando penso em alguém, só penso em você.
E aí então, estamos bem.
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está, nem desistir, nem tentar, agora tanto faz.
Estamos indo de volta pra casa" 
(Legião Urbana)


Muitas vezes as letras do legião se encaixam em nossas vidas, dessa canção eu gosto muito do impacto que a frase "Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre?" pode causar.

Felizes, não temos tempo para pensar em coisas ruins, inclusive as esquecemos quando vez ou outra chegam a acontecer. O estado de espírito de se estar bem com a pessoa amada faz o mundo e os problemas desaparecerem, nada é mais recompensador que um sorriso escancarado cheio de dentes.

Mas e quando os corações exasperam-se?

Paciência é uma virtude dos sábios, nesse sentido eu também me recordo daquele ditado em que a gente costuma fazer tudo certo o ano inteiro, mas basta um dia errado para ser apontado por este erro. Pensando nessa injustiça que sempre tomo a decisão de respirar fundo diante um problema, consulto rapidamente a memória e os registros de tudo o que vale a pena, sopeso o momento e racionalmente conserto as partes e recomponho o coração. Nada é tão duro que não possa amolecer e nem tão mole que não possa ser duro. Andar é para a frente.

Injustiças me doem, prefiro mil vezes a certeza de errar do que a dúvida de não ter tentado e, no amor, não é diferente. Por isso, esteja sempre pronto para as soluções dos problemas, por mais difícil que seja, o verdadeiro carinho é o da alma e da compreensão em meio as crises.

No final, tudo dá certo e o livro da vida se escreve com o dia a dia.



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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Confiança realmente é tudo!!

Lí em um livro chamado “Confiança” (José Maria Gasalla) que, “se confiança não é tudo, é no mínimo, a base de tudo”. Este livro, voltado para as questões profissionais revela que muito melhor que QI, a confiança é a maior estratégia de um bom empregado. Nos relacionamentos, também pode ser aplicado. 

Quando se tem confiança no outro dificilmente há medo. Na verdade, a falta de confiança desencadeia uma série de mazelas capazes de destruir um relacionamento. Pode gerar, por exemplo, um controle possessivo, falta de perdão, distância, desonestidade e mentira. 

São essas as características de um relacionamento em fase terminal, tudo por causa da bendita confiança. Esta, pode ser adquirida com conversas e convivência. Infelizmente não existe um remédio facilmente encontrado na farmácia. A conversa ajuda a conhecer melhor o parceiro, assim analisar suas intenções na relação. Além disso você pode fazer um histórico comparativo de como o parceiro (a) se relaciona com os amigos e com a família, a forma como te trata, se com respeito ou não, se as atitudes são para cumprir um plano de vocês, enfim, possibilitando que você verifique se esta pessoa merece ou não realmente a sua confiança.

Como dito anteriormente, a confiança se adquire, ninguém chega no início de um relacionamento confiando 100% na pessoa amada. Portanto, ela é conquistada a cada dia. Se no meio do caminho houver algum deslize, algum desentendimento por falta de confiança, esta pode estar destinada a nunca mais dar certo. Explico: quando há motivo (ainda que só pra uma das partes) de desconfiar e este se manifesta por impulso, sem o devido cuidado com as palavras, a fim de resolver a situação, o outro por sua vez pode se sentir oprimido, chateado e resolve nunca mais dividir o que se passa no dia a dia. E aí que mora o perigo: a omissão! Omissão de coisas que pode até não ter a minima relevância, mas que pode causar um mal entendido no futuro.

Para que a confiança não quebre, assim tão facilmente, o conselho é o mesmo: conversa! Adulta, sem críticas, ouvindo o outro de guarda baixa e sem intolerância. As coisas nem sempre são o que parece, assim como uma reportagem na televisão, sempre há mais uma versão dos casos. Então, acalme-se e vá conversar com o seu amor!  

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Você já amou alguém ao ponto de não temer sequer morrer?

Você já amou alguém ao ponto de não temer sequer morrer?


Acontece!

A verdade é que buscamos, inegavelmente, o melhor que há no pior de nós. E nessa busca de si mesmo onde tentamos muitas vezes nos encontrar no outro, por sorte, achamos.

O amor altruísta é aquele que se tem pelo outro independente de nossos próprios interesses e que bom quando podemos nos alegrar no próximo. Talvez seja a forma mais bela de amar, quando podemos nos dar por satisfeitos em saber que somos o motivo da alegria de outro coração. Amemos!

O mundo fica mais belo, as cores mais vivas e quentes, a luz encontra qualquer canto que seja só para aquecer e nos mostrar com clareza que estamos bem.

Engraçado que quando isso acontece percebemos o brilho em nós também. Brilhe!

Propague o bem, ele sempre encontra a quem.

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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Tudo é possível quando se ama

Um dia vasculhando na internet encontrei esse link:

http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/primeiro-homem-gravido-curte-familia-mas-sofre-isolamento-435184.html

A notícia, que parece até mentira a primeira vista, fala sobre uma mulher transgênero, legalmente homem que decide engravidar, pois a sua companheira não pode ter filhos. Quero dizer antes de mais nada que não sou a favor da ideologia de gêneros, ou da teoria transexual por uma questão pessoal. Se eu começasse a falar fugiria do tema...

A questão é: este homem levava uma vida normal ao lado da sua mulher, acredito que confortável e tranquila em relação ao preconceito, pois foi legalizado há algum tempo. Porém resolveu sair dessa linha de conforto para agradar a mulher, faze-la feliz, realizar um sonho dela. Imagina como foi difícil tomar essa decisão. E quando a barriga começou a crescer?! Imaginem os preconceitos que essa pessoa sofreu.

Realmente é algo que choca a sociedade, mas digam o que for, este ato foi, sem dúvida, de muito amor! Percebam, sem o olhar crítico. Isso só pode ser obra de quem ama de verdade, independente de sexo, cor, raça.

Outro exemplo bem próximo que lembro ter visto na televisão, uma mãe já com seus cinquenta e poucos anos, que decide gestar seu neto, pois a filha também não pode ter filhos. O agravante é que a mãe passa por uma série de riscos durante a gravidez, podendo até perder a própria vida!

Diante desses exemplos, quero deixar aqui uma reflexão: quantas vezes, no nosso cotidiano, deixamos de fazer algo que o parceiro quer muito, para não sair da zona de conforto? Quantas vezes coisas bobas não conseguimos ceder no dia a dia? Quantas vezes desistimos de nossos parceiros só porque encontramos um defeito, que muitas vezes podemos relvar? Quantas vezes levamos uma vida conjugal medíocre por mera procrastinação? E quantas vezes empurramos com a barriga nossas relações? 

Tudo isso é falta de amor! O amor não é só ter alguém, é acima da nossa própria felicidade, é fazer bem ao outro, fazer dar certo. É regado todo dia! Assim como nos compadecemos ao ver uma criança abandonada na rua, isso é amor! É se colocar no lugar do outro. O amor é paciente, sem orgulho.

Comece a pensar sem ver algo em troca e fazer simplesmente poque ama!


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Conte comigo

 Inúmeros são os motivos que fazem com que uma pessoa decida estar com outra. Conveniência, falta de opção e até mesmo interesse podem ser motivos, mas sou da turma que prefere acreditar no amor e bem por isso confio muito mais nos motivos verdadeiramente nobres.

Os dispostos se dispõem e, nessa toada é belo quando encontramos a metade da laranja. Isso acontece porque admiramos a pessoa amada, ela tem um quê que chama a atenção, foi o que lhe apaixonou e é o seu motivo de orgulho, normalmente nos apaixonamos por aquilo que atrai.

Antes de estarem juntos, ou seja, antes de serem um casal, cada indivíduo é um universo dentro de si, com suas vontades, desejos e ambições. Afinal, é bem isso que desperta o interesse no outro, recapitulando, que sejam motivos nobres faz favor!

As vezes passamos tanto tempo namorando que acabamos perdendo, mesmo sem querer, essa identidade que nos define, fazemos muito o programa do outro na esperança de estar agradando, sendo companheiro, etc, e nem sempre isso está certo. Devemos sim ser companheiros do nosso amor, porém é preciso estar são de que não estamos passando da medida, será que você ainda tem tempo para você?

É difícil estabelecer limites dentro de um relacionamento, até porque o bom senso pede para não nos preocuparmos com isso, devemos ser livres e viver aquilo que temos vontade de viver, sem preocupações. Será?

O bom senso pede sim para termos senso crítico, vez por outra avaliar nosso comportamento e entender ao pedido do seu companheiro(a), o termômetro é sempre uma boa conversa, todos os dias podemos mudar e invisivelmente as coisas se transformam, nada melhor do que saber ouvir e escutar.

As vezes nos dedicamos tanto a alguém que passamos a viver muito a vida do outro e nos decepcionamos se não notamos um reconhecimento por isso, ou mesmo quando o relacionamento acaba e percebemos que "perdemos" tempo por alguém que não nos deu valor. Mas estaria isso certo? Não sei se escolhemos alguém para nossas vidas por elas serem espelho de nós mesmos e sim por acrescentar/ agregar a nossas vidas e isso só acontece porque somos um universo dentro de sí.

É incrível como a gente se magoa tanto com as pessoas que mais amamos, as vezes uma simples palavra "mal colocada" pode desmoronar um castelo, se o mesmo fosse feito por um qualquer, não teria a mesma importância. Bem por isso, saiba ouvir e aprenda a escutar.

Quero concluir dizendo que não devemos nos encher de medo, o relacionamento se vive dia após dia e devemos saber o quão bem ele está fazendo a nós, dias ou anos de convívio são relativos e devemos vez por outra se perguntar: Sou capaz de ser e fazer o meu companheiro(a) feliz? Somente isso resiste ao tempo.



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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Ah, o amor!!

Hoje eu acordei com vontade de me apaixonar sem ponto final. Vontade de dizer sim para o amor e para alguém especial. Estar ao lado dele para sempre, dizer e provar todos os dias que eu te amo mais que tudo nessa vida. Deixar o medo, me desprender das coisas materiais e sentir o amor pleno. Com a certeza de uma criança que dorme sabendo que haverá o dia de amanhã!


Simplesmente amar!


Amar, sentindo borboletas no estômago, suar as mãos e sentir as batidas fortes do coração! Assim, entender que a vida é muito mais que ver os ponteiros do relógio, correr para entregar a meta até meio dia, comer alface para não engordar, apertar o cinto... acender os faróis.


Amar... Quero amar a vida ao seu lado! Sentir a brisa da natureza de mãos dadas com você. Sentir uma onda chegar até meus pés, olhar pra você e dizer: “Puxa, que água gelada!” E depois perceber que o calor do seu abraço é o melhor lugar do mundo todo. Melhor ainda, saber que vou ter esse aconchego, esse cantinho, pra sempre!


Quero te amar, te cuidar, te olhar dormindo de manhã, mesmo com a cara amassada, lindo! Tomar um café lendo o jornal, saber que o mundo lá fora está cada vez mais perigoso, mais perdido, porém tendo a certeza de que quando voltarmos do trabalho, retornaremos para o nosso mundinho seguro e aconchegante da nossa casa.


É o amor tem dessas coisas! É 8 ou 80! Não é possível se sentir “meio apaixonada”, e hoje acordei por inteiro. Te amando!


Simples assim!!!


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Sejamos melhores

Já é difícil conviver consigo mesmo as vezes, quem dirá à dois, mas certamente é muito melhor poder dividir a vida com quem se ama.

A vida a dois é cheia de surpresas, são infinitos os momentos de alegria, infelizmente os que não são bons costumam marcar profundamente. Todavia a vida é assim mesmo, talvez a felicidade precise ser passageira para que possamos nos alegrar diversas e diversas vezes e sentir o quanto é bom quando acontece novamente.

Já fiquei triste sozinho, foi bom ter com quem desabafar, melhor ainda receber um conselho, primordial um afago. Não tenho duvida de que a vida é melhor à dois.

Quando estamos nutridos de afeto, podemos semear o melhor de nós, o mundo já é bem sofrido por si só, fica ameno quando propagamos o bem e ele vem da felicidade.

Alegro-me em todas as manifestações de amor, porque ele vem das pessoas, demonstram o que temos de melhor em nós, desprovidos do que quer que seja, simplesmente somos.

Eu realmente alegro-me com a alegria alheia, amar alguém é um tanto disso. Ame-se.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Enfim, eis o fim

Você sabe terminar um relacionamento? Já terminou com alguém só quando já estava com uma outra pessoa? Já fez algo que chateasse outro alguém para que ele tomasse a atitude de romper o namoro ou casamento? Pois é sobre isso que falaremos hoje. 


Quando somos jovens e inexperientes nas relações amorosas, temos dificuldade de identificar um amor de verdade, e dizemos “eu te amo” com facilidade para aqueles que estão do nosso lado no momento, ainda que dure apenas 3 dias. Uma relação que foi toda baseada num amor adolescente, não tem maturidade suficiente para entender que podemos machucar o outro, e terminamos assim que qualquer jeito. Agimos sem pensar nas consequências, por impulso e somos tomados pela vontade apenas de nos ver livres daquela pessoa. 


Em uma relação adulta não se pode terminar assim como descrito acima. Precisamos ter a consciência de que nos relacionamos com pessoas que tem sentimentos, e que a vida desta ficará marcada por todas as experiências, boas e ruins, de acordo com a vivência.


Muitas vezes, até por medo de magoar, não conseguimos por um fim definitivo, com a sinceridade de esclarecer o real motivo da separação. Um exemplo é a traição. As vezes a relação está tão desgastada e chata, que abre caminho para uma nova oportunidade de se apaixonar. E para viver esse novo amor, o ideal seria terminar o antigo e vive-lo sem culpa. O problema é que as vezes somos covardes conosco mesmo e nos enganamos ao mentir para outrem na hora de dizer adeus, mas no fundo no fundo, esta outra pessoa sabe que você já não gosta mais e que provavelmente já tem outro amor.


Neste caso comum descrito acima o erro está justamente na falta de diálogo, de compreensão e até mesmo de intimidade, pois quando assumimos um relacionamento adulto, o normal é que se fale sobre tudo. Ainda que seja duro de se dizer e de ouvir, é a melhor opção. A mentira dói mais, o rancor fica e apaga da memória os momentos bons, e com o passar do tempo, o alívio de ter afastado este alguém que tanto fez sofrer.


Agora, olhando pelo ângulo de quem não terminou como deveria, acredito que não há nada pior do que passar pela vida de uma pessoa (muitas vezes por um longo período) e deixar marcas negativas. Algumas delas não se apagam nunca. O melhor a se fazer quando um relacionamento não vai bem é mesmo separar amigavelmente, antes que venham as brigas, as chateações, traições... Assim, o sentimento bom, do convívio e das coisas que conquistaram juntos fica pra sempre e quem sabe surge aí uma amizade.


Bom, depois de tudo isso, segue um vídeo que explica bem o que estou falando. Pra quem segue e conhece, o casal do canal “Mete a Colher” estão hoje separados, mas ainda continuam gravando e mantendo um bom relacionamento de amizade.


https://youtu.be/cmdaun233Nc

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Buscando a gangorra



Não direi nenhuma novidade ao afirmar que homens e mulheres são diferentes, muito embora o conceito jurídico de iguais perante a lei e até mesmo a construção social que aponta para a igualdade irão de fato dizer o contrário, não são!

 Digo isso na afirmativa de que os homens são diferentes das mulheres e nisso não habita pecado algum. O homem não possui a mesma sensibilidade que as mulheres e isso vai além da delicadeza, a mulher é detalhista e enxerga o mundo ao seu redor de maneira específica, diria que se fosse comparar o olhar de um homem e de uma mulher em relação a uma fotografia, nós homens teríamos uma visão mais global do grande quadro e a mulher fixaria em um ponto específico, o mais importante talvez.

Com esse introito que não precisa necessariamente ser científico, quero apenas dizer que não vejo problema algum em sermos diferentes. Hoje em dia há uma certa ojeriza ao dizer isso que disse acima, parece que obrigatoriamente temos que ser iguais em tudo, a sociedade impôs que as mulheres precisavam ser mais fortes do que já são, talvez até no sentido físico da palavra, precisava conquistar um espaço no mercado de trabalho e não mais ser apegada as funções de casa, até então tão "femininas". Os homens em contrapartida precisavam ser mais sensíveis, mais "cavalheiros", menos "ogros".

Discordo, não precisamos ser exatamente iguais e, nesse ponto não digo que não foi importante a emancipação feminina do ponto de vista da conquista de liberdade, sou muito à favor da liberdade de quem quer que seja, em cada pessoa humana habita uma vontade e, desde que, não fira a vontade alheia deve sim ser vivida e vivenciada por quem a deseja.

Nesse sentido, quero chegar ao ponto de dizer que os homens não compreendem as mulheres e  vice e versa. 

Recentemente fomos (eu e Lídia) ao teatro para assistir a peça "Até que o casamento nos separe" e lá pudemos observar o cotidiano de diversos casais representados no palco. Pessoas que se casam por estarem vivenciando um momento de paixão e amor e que com o passar dos anos caem em uma rotina de brigas e desentendimentos.

O amor é a chave para o sucesso em qualquer relacionamento, mas não basta o amor solitário, ele precisa ser correspondido, amar sozinho além de humilhante dá pena. O segundo passo é sempre o diálogo.

Assistindo a essa peça pude perceber que os problemas demonstrados pelo casal se resolveriam tão mais facilmente com um simples diálogo e é nesse ponto que reafirmo, os homens são diferentes das mulheres. Enquanto vocês leem nas entrelinhas e constroem o raciocínio, o homem precisa entender de forma explícita o contexto.

Para nós, tudo está tudo bem se rolou sexo na noite anterior e se vemos um sorriso no rosto de vocês. Não conseguimos observar os detalhes, reparar em gestos isolados e compreender que as vezes uma palavra mal colocada pode arruinar um dia perfeito.

Vocês, ironicamente, não compreendem que somos binários, ou está tudo bem ou não e, geralmente, só tomamos atitude de "consertar" alguma coisa quando percebemos que vocês estão emburradas. Para nós um sorriso é sempre um sorriso, não dá para entender que na verdade muita coisa pode estar indo por água abaixo.

Com isso, quero dizer que nós precisamos sim entender o deslinde de uma história, que não adianta querer conversar somente quando estiver tudo perdido, precisamos compreender melhor o sentimento e os desejos de vocês, bem como vocês precisam saber escolher a hora certa de dialogar conosco, não esperando esse fatídico momento final. 

Ambos os sexos encontram essa dificuldade na hora de conversar, muitas vezes o homem se policia ou é tolhido por não poder se expressar abertamente, conversar a vontade, como se estivesse se abrindo para um amigo (com direito a palavrão e tudo o mais), de igual modo as mulheres costumam supervalorizar palavras isoladas e se indignam quando o homem não deu importância para um detalhe do que disse. 

É simples compreender, não precisamos ser iguais, apenas precisamos respeitar as nossas diferenças e entender o lado um do outro, se colocar no lugar um do outro e trabalhar como em uma gangorra, onde cada um precisa fazer a sua parte, até mesmo quando se está em pleno equilíbrio.

Entendendo isso teremos um relacionamento mais saudável e próspero pois ninguém se sentirá sufocado, é preciso fazer muitas concessões, mas também é possível se agraciar com a reciprocidade delas.

O aperto de mãos só dá certo com mãos diferentes, o namoro é antes de tudo, uma parceria.

Quer um exemplo? Curte o vídeo produzido pelo David Capibaribe:




 
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