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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Buscando a gangorra



Não direi nenhuma novidade ao afirmar que homens e mulheres são diferentes, muito embora o conceito jurídico de iguais perante a lei e até mesmo a construção social que aponta para a igualdade irão de fato dizer o contrário, não são!

 Digo isso na afirmativa de que os homens são diferentes das mulheres e nisso não habita pecado algum. O homem não possui a mesma sensibilidade que as mulheres e isso vai além da delicadeza, a mulher é detalhista e enxerga o mundo ao seu redor de maneira específica, diria que se fosse comparar o olhar de um homem e de uma mulher em relação a uma fotografia, nós homens teríamos uma visão mais global do grande quadro e a mulher fixaria em um ponto específico, o mais importante talvez.

Com esse introito que não precisa necessariamente ser científico, quero apenas dizer que não vejo problema algum em sermos diferentes. Hoje em dia há uma certa ojeriza ao dizer isso que disse acima, parece que obrigatoriamente temos que ser iguais em tudo, a sociedade impôs que as mulheres precisavam ser mais fortes do que já são, talvez até no sentido físico da palavra, precisava conquistar um espaço no mercado de trabalho e não mais ser apegada as funções de casa, até então tão "femininas". Os homens em contrapartida precisavam ser mais sensíveis, mais "cavalheiros", menos "ogros".

Discordo, não precisamos ser exatamente iguais e, nesse ponto não digo que não foi importante a emancipação feminina do ponto de vista da conquista de liberdade, sou muito à favor da liberdade de quem quer que seja, em cada pessoa humana habita uma vontade e, desde que, não fira a vontade alheia deve sim ser vivida e vivenciada por quem a deseja.

Nesse sentido, quero chegar ao ponto de dizer que os homens não compreendem as mulheres e  vice e versa. 

Recentemente fomos (eu e Lídia) ao teatro para assistir a peça "Até que o casamento nos separe" e lá pudemos observar o cotidiano de diversos casais representados no palco. Pessoas que se casam por estarem vivenciando um momento de paixão e amor e que com o passar dos anos caem em uma rotina de brigas e desentendimentos.

O amor é a chave para o sucesso em qualquer relacionamento, mas não basta o amor solitário, ele precisa ser correspondido, amar sozinho além de humilhante dá pena. O segundo passo é sempre o diálogo.

Assistindo a essa peça pude perceber que os problemas demonstrados pelo casal se resolveriam tão mais facilmente com um simples diálogo e é nesse ponto que reafirmo, os homens são diferentes das mulheres. Enquanto vocês leem nas entrelinhas e constroem o raciocínio, o homem precisa entender de forma explícita o contexto.

Para nós, tudo está tudo bem se rolou sexo na noite anterior e se vemos um sorriso no rosto de vocês. Não conseguimos observar os detalhes, reparar em gestos isolados e compreender que as vezes uma palavra mal colocada pode arruinar um dia perfeito.

Vocês, ironicamente, não compreendem que somos binários, ou está tudo bem ou não e, geralmente, só tomamos atitude de "consertar" alguma coisa quando percebemos que vocês estão emburradas. Para nós um sorriso é sempre um sorriso, não dá para entender que na verdade muita coisa pode estar indo por água abaixo.

Com isso, quero dizer que nós precisamos sim entender o deslinde de uma história, que não adianta querer conversar somente quando estiver tudo perdido, precisamos compreender melhor o sentimento e os desejos de vocês, bem como vocês precisam saber escolher a hora certa de dialogar conosco, não esperando esse fatídico momento final. 

Ambos os sexos encontram essa dificuldade na hora de conversar, muitas vezes o homem se policia ou é tolhido por não poder se expressar abertamente, conversar a vontade, como se estivesse se abrindo para um amigo (com direito a palavrão e tudo o mais), de igual modo as mulheres costumam supervalorizar palavras isoladas e se indignam quando o homem não deu importância para um detalhe do que disse. 

É simples compreender, não precisamos ser iguais, apenas precisamos respeitar as nossas diferenças e entender o lado um do outro, se colocar no lugar um do outro e trabalhar como em uma gangorra, onde cada um precisa fazer a sua parte, até mesmo quando se está em pleno equilíbrio.

Entendendo isso teremos um relacionamento mais saudável e próspero pois ninguém se sentirá sufocado, é preciso fazer muitas concessões, mas também é possível se agraciar com a reciprocidade delas.

O aperto de mãos só dá certo com mãos diferentes, o namoro é antes de tudo, uma parceria.

Quer um exemplo? Curte o vídeo produzido pelo David Capibaribe:




 
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