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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Vamos falar sobre violência doméstica?

No Brasil é comum ficarmos sabendo de casos de violência doméstica praticamente todos os dias. Muitas vezes próximos de nós. As mulheres ainda são muito vulneráveis, seja fisicamente, psicologicamente, financeiramente, e até hoje é causa de muitas mortes. O medo de denunciar e a falta do violentador, faz com que muitas ainda resistam por longos anos.

Mas hoje vamos falar de uma violência doméstica diferente. Aquela sofrida pelo homem. Não que seja mais importante e nem mais grave, mas sim porque pouco se discute sobre isso, inclusive, há quem diga que não existe. Mas sim, ela existe e talvez na mesma proporção que a sofrida pela mulher.

Desde os primórdios, o homem é o provedor da família, o sexo forte, aquele que sustenta a casa... Isso é quase uma obrigação a todo homem que nasce e desde muito pequeno é treinado a isso. Com a ascensão da mulher no mercado de trabalho, o homem divide as tarefas domésticas e as despesas da casa. Então o que antes era uma atividade predominantemente masculina, hoje é divida com a comunidade feminina. Para a sociedade isso é ótimo! Significa crescimento, desenvolvimento. Mas, como sempre há um lado ruim das coisas, e, há mulheres que se sentem no direito de diminuir seus companheiros por esse motivo.

É cada vez mais comum, vermos famílias em que o chefe é a mulher, com salário e status muito superiores que de seu esposo, e com isso uma "inversão de papéis". Conheço dois casos em que a mulher sai todos os dias para trabalhar e o homem fica em casa com as tarefas de casa e a criação dos filhos. Até aí tudo bem, o problema é que muitas delas fazem dessa maneira de viver um caos.

Assim como existem muitos homens que são opressores de suas mulheres só poque elas não trabalham fora, há também mulheres que fazem o mesmo com seus maridos. Oprimem, humilham e denigrem a imagem, na frente dos filhos, dos amigos, fazendo com eles se sintam incapazes e diminuídos. A opressão psicológica é também uma forma de violência doméstica e causam tantos danos a saúde quanto a física, se refletem em depressão, baixa auto estima, entre outros.

Além disso, há também a violência física.Sim! Há! O que eu pude ver pesquisando na internet sobre o assunto é que, hoje não existe um a lei específica que protege os homens. Encontrei alguns casos em que eles registraram via BO a violência sofrida. Um deles, procurou a justiça e esta determinou que ele não voltasse mais em casa, como medida protetiva. Nestes casos são usados a lei Maria da Penha, mas como uma exceção apenas.

Ou seja, para o homem se resguardar dessa situação, precisa entrar na justiça e enfrentar um processo, como se já não fosse muito difícil assumir tudo isso. Também com os homens, a vergonha de denunciar acontece. O machismo imposto por eles mesmos, faz com que se sintam ainda mais humilhados diante de uma denúncia como esta. Há quem diga que o melhor a se fazer é revidar a violência e se tornar um criminoso.

Enfim, ambas situações, são lamentáveis. As vezes inacreditáveis que ainda existam até hoje. E tudo isso por falta de amor. Amor ao próximo e amor próprio também. Quem ama de verdade, não machuca, não maltrata, não sente ciúmes obsessivo. O respeito deve estar sempre em primeiro lugar e isso deve ocorrer desde o primeiro dia, e em hipótese alguma deve - se esperar alguma mudança no futuro.


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