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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Ser feminista ou machista, eis a questão!


Em meio a tantos “curtis”, o mundo de hoje é baseado nas informações  postadas nas rede sociais. Cada vez menos as pessoas conversam pessoalmente ou discutem algum assunto pessoalmente. É certo que as rede sociais aumentam e muito a capacidade de uma pessoa mostrar para mundo seus pensamentos, culturas e até informações de utilidade pública. Porém, há postagens e os famosos “textões” que a própria página não aceita discussões, e aquele texto vira “verdade absoluta” na rede.
Diante deste cenário de “monólogo pouco intelectual”, as pessoas tendem a viralizar a qualquer custo, assuntos muitas vezes polêmicos e com mais de uma vertente. Tudo bem, que cada um tem sua opinião formada, seja pela experiência de vida, ou simplesmente por acreditarem algo mesmo. Mas não consigo entender porque motivo as pessoas jogam na mídia, o que não acreditam, ou que não praticam no cotidiano. A famosa hipocrisia.
Vejo mulheres até bem resolvidas profissionalmente, socialmente espalhando para quem quiser ouvir que não sabe fritar um ovo. Como se isso fosse a coisa mais linda do mundo! Ok, você pode nunca se casar e não precisar cozinhar para o seu marido ou filhos, mas e você? Como fica? Vai comer miojo e sardinha pro resto da vida? Não acho muito saudável!
Há ainda aquelas que dizem ser incapazes de terem filhos. Como assim? Nós mulheres somos fisicamente adaptadas para gerar um ser e psicologicamente direcionada para amar e proteger uma criança. Entendo que existem mulheres que nasceram para trabalhar mesmo, ter uma vida corrida, talvez até por uma necessidade. Mas considero impossível e até desprezível, ouvir dizer:”tenho pavor de criança!” E isso não é ser machista. O dom de dar a vida deveria ser louvável, e não abominável. A vida deveria ser considerada um milagre diante de tantas adversidades que ocorrem durante a gravidez, o nascimento até o dia da morte.
Esse discurso de feminista hipócrita jé deu o que tinha que dar. Essa luta por direitos iguais, não existe, simplesmente porque não somos iguais aos homens e qual é o problema nisso? É até engraçado, pois muitas dessas que se dizem feministas faz cara de paisagem na hora de rachar a conta do restaurante, tem vergonha de andar com camisinha na bolsa, tem medo de envelhecer e ficar feia ou gorda... 
Penso que feministas eram aquelas mulheres que lutaram pelo direito de votar, pelo direito de usar calças, trabalhar e poder andar livremente nas ruas independente do horário. A ideia de “meu corpo, minhas regras” funciona somente no aspecto de que mulher nenhuma é obrigada a manter relações sexuais sem o seu consentimento. E não para hostilizar o corpo andando pelas suas sem roupa, ou se masturbar em público. Isso não é protesto! É exposição sem necessidade! Vergonhoso! Essas não me representam.
As vezes me pergunto sobre essas tais “regras” impostas por elas, será que existe algum item dizendo que é preciso fazer exame ginecológico anualmente, ou que dizer ao marido que está com dor de cabeça para recusar uma transa não é sincero, ou ainda que se masturbar com um crucifixo, além de desrespeitoso perante a religião pode acarretar em problemas de saúde do útero?
Ao meu ver ser machista é achar que a mulher deve ser espancada todo dia quando chega bêbado em casa, é ter preconceito com o modo de se vestir de algumas mulheres, achar que ela não pode sair de casa para trabalhar, ou ir a um bar com as amigas. E não querer uma casa organizada, ou um carinho antes de dormir ou poder sair com os amigos para ver um jogo tomando uma cervejinha. 
Entenda, não quero defender nenhumas das vertentes, seja ela machista ou feminista, apenas preconizo a distorção que as pessoas fazem para ganhar “likes” ou qualquer outro tipo de mídia em cima desses assuntos. Até porque é muito fácil defender o aborto, por exemplo, sem nunca antes ter passado por ele. É muito fácil defender a igualdade salarial sendo rica. E é muito fácil dizer que a vizinha está errada por ter optado ficar em casa cuidando dos filhos, quando se tem condições de manter uma babá. Não me considero nem machista e nem feminista acho que o importante é manter as relações com bom senso, identificando em cada um suas limitações e características.



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Um comentário:

  1. Concordo plenamente. O feminismo e o machismo estão se confundindo com o sexismo.

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