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Aqui você vai encontrar o ponto de vista do casal Rodrigo (segunda) e Lídia (quinta), ambos expõem suas visões sobre os relacionamentos.

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segunda-feira, 11 de julho de 2016

Caminhos cruzados

Olá amigos leitores, tudo bem? Hoje irei tratar de um assunto que é muito importante para todo relacionamento. Puxe a cadeira e vamos lá.

Já foi dito aqui no blog que os relacionamentos não são um manual, do qual basta seguir que é sucesso, cada casal tem a sua particularidade e cada indivíduo é um universo dentro de si.

No início dos relacionamentos isso é mais evidente ainda, ou seja, cada um tem a sua vida e história para contar, é o encanto que faz com que a gente se interesse pelo outro e enxergue ali um bom começo.

Bem por isso é normal que com o passar do tempo já não tenhamos mais essa "novidade" para contar, já sabemos de cor e salteado todas as coisas que o outro já fez, os apelidos de infância, as peripécias, dos ex namorados e por ai vai, entramos em um caminho onde os dois percorrem juntos, dividindo as alegrias e tristezas e isso não é nada ruim, é super natural.

Entretanto, em meio a tanta cumplicidade, ao costume de dividir tudo e a saber exatamente o que o outro quer ou pensa acabamos nos esquecendo um pouco de nós mesmos, de fazer aquelas coisas que prometemos no início de cada ano, a fechar uma meta, a conquistar um sonho e por ai vai. Mas por que isso acontece?

É simples, tudo parece fazer mais sentido se podemos dividir com o nosso amor esses planos, mas nem sempre eles cabem exatamente na vida um do outro. Os casais felizes são aqueles que não se anulam em função do outro, existe muita gente por ai que deixa de viver a própria vida para viver a vida do seu amado e ai é que mora o problema. Nem sempre os relacionamentos são muito duradouros e mesmo que o fossem não é justo que alguém deixe de ser ela mesma para passar a ser tão somente quem ela ama.

Quando isso acontece a pessoa passa a ser desinteressante, não foi isso que a sua alma gêmea viu em você para começo de conversa.


 


Então pé no chão, concentre-se em perceber que é bem possível manter alguns pontos de sua individualidade e mesmo assim se doar a quem você tanto quer bem, a felicidade mora na simplicidade com que as coisas acontecem, deve haver um equilíbrio entre o conceder e o receber, ambos precisam estar conectados nessa sintonia cíclica de "perde e ganha", nesse ponto eu prefiro pensar apenas que ambos ganham e ninguém perde. Mas relacionar-se é isso, não basta só um fazer, só um querer, com o tempo isso se torna mendigancia. 

Ame e seja amado, naturalmente as coisas se encaixam quando se dá tempo para o tempo preencher o que é necessário. Lembre-se que antes de serem dois vocês eram um, no sentido de que cada um tinha um objetivo de vida, um afazer, um hobby, etc...  

Essa percepção ajudará inclusive no casamento e criação dos filhos. Mantenha-se interessante e, se interesse! É muito bonito quando duas estradas se convergem e seguem juntos para um mesmo lugar.


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